Para quem não tem entendido os motivos pelos quais os carros da Renault não estão fartamente disponíveis nas concessionárias, a explicação é esta: há algum tempo, a montadora francesa atravessa problemas na produção por falta de chip.

Para se entender todo o cronograma de dificuldades, é importante pontuar que a linha de produção de carros de passeio da Renault no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), em agosto, teve sua parada prorrogada quinze dias. 

De acordo com um comunicado veiculado pela montadora francesa na época, o local seguia sendo afetado pela falta de chips semicondutores para concluir seus automóveis. 

Depois de anunciar uma paralisação em 30 de julho, a montadora havia dito primeiramente que esperava ficar parada apenas até o dia 11 de agosto. Porém, depois adiou o retorno para dia 27, para dia 30 e agora só espera retomar o trabalho no dia 6 de setembro.

Isto, porém, não ocorreu. 

"A Renault do Brasil informa que em função dos impactos provocados pela Covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos, a produção na fábrica de veículos de passeio, no Complexo Ayrton Senna, permanece suspensa até o dia 03 de setembro", disse o comunicado da marca à época. 

"Não será possível o retorno da produção no dia 30 de agosto conforme previsto anteriormente." O Completo Ayrton Senna concentra duas linhas de produção da Renault, uma para carros de passeio e outra para veículos comerciais. 

O problema no abastecimento de chips semicondutores deve apenas ser normalizado em 2022. 

Além da alta demanda e dos atrasos causados pela pandemia, uma das principais fábricas de Taiwan pegou fogo no início do ano, o que reduziu ainda mais a capacidade de oferta no mundo 

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